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Dermatites

O que é dermatite?
Trata-se de uma irritação na pele, caracterizada por vermelhidão, descamação, coceira e formação de pequenas bolhas. Esses sintomas podem surgir de formas diferentes, de acordo com o tipo de dermatite e a área do corpo afetada.

Costuma ter origem alérgica, em decorrência de diferentes fatores, como falaremos mais adiante. Esse é um problema que pode aparecer em qualquer pessoa, de todas as idades e por diferentes motivos.

De qualquer forma, a dermatite pode ser curada. Basta realizar um tratamento adequado ao seu tipo e aos próprios sintomas que se manifestam. Para tanto, é importante consultar um dermatologista, que pode prescrever os medicamentos e todas as medidas necessárias, inclusive para evitar que o problema retorne.

Quais são os tipos de dermatite?
Os tipos de dermatite podem ser classificados pelas suas características, causas e até o local em que eles aparecem. É fundamental identificá-los corretamente, pois o tratamento varia de um para outro. A seguir, veja quais são eles, as causas e os sintomas!

1. Dermatite atópica
É um dos tipos de dermatite mais comuns, sendo caracterizado por uma irritação crônica da pele, que fica mais seca, com a formação de erupções e crostas que coçam bastante. Costumam surgir com mais frequência atrás dos joelhos e nas dobras dos braços. Também pode ser acompanhada por crises de asma ou rinite.

As causas para a dermatite atópica são bastante diversas, como fatores genéticos ou resposta a reações alérgicas por conta de estímulos ambientais (poeira, fumaça etc.) ou imunológicos.

2. Dermatite de contato
É uma irritação de origem alérgica, que gera erupções cutâneas, vermelhidão, coceira e descamação. Na fase aguda, podem aparecer bolhas. Não é contagiosa e, muito menos, oferece risco para o paciente. No entanto, incomoda bastante e pode espalhar-se rapidamente.

Os lugares mais comuns de ocorrência da dermatite de contato são as mãos e a face, porque são mais sujeitos à exposição de agentes irritantes. Eles podem ser tanto cosméticos como bijuterias, até alguns produtos químicos e de limpeza.

3. Dermatite seborreica
Trata-se de uma doença crônica, que afeta a pessoa com frequência, com descamação e formação de placas avermelhadas e amareladas. Acontece mais em regiões do corpo com muitas glândulas sebáceas, como o couro cabeludo e o rosto. É mais comum em bebês e jovens adultos, principalmente homens.

A dermatite seborreica não é contagiosa, mas não se sabe ao certo suas causas. Acredita-se que esteja ligada a fatores genéticos, que provocam alteração na atividade das glândulas sebáceas e do sistema imunológico. Porém, alguns fatores, como a falta de higiene adequada e a presença de bactérias, poderiam agravar o quadro.

4. Dermatite de estase
Este é um dos tipos de dermatite mais raros. Ele resulta da falta de circulação do sangue e de outros líquidos na parte inferior das pernas. A dermatite estase acontece mais em pessoas com varizes, podendo desenvolver insuficiência venosa crônica.

5. Dermatite esfoliativa
A esfoliativa é uma inflamação mais grave, que atinge toda a superfície da pele, provocando rachaduras, escamas e vermelhidão. A camada cutânea superior chega a se soltar, ou seja, esfoliar — daí o nome da doença. Ela ocorre como efeito colateral de alguns medicamentos, como barbitúricos e antibióticos, ou como complicação de outro tipo de dermatite.

6. Dermatite herpetiforme
Já a herpetiforme se manifesta devido à intolerância ao glúten (doença celíaca), com o surgimento de coceira, pequenas bolhas e uma sensação de queimação intensa. Portanto, não tem cura, sendo associada à ingestão de alimentos que contêm a substância.

7. Dermatite numular
A dermatite numular é uma irritação em que se formam crostas, escamas, manchas em formato de moeda e algumas bolhas. Também tem causas desconhecidas, afetando, principalmente, pessoas idosas. É mais frequente no inverno, com a pele ficando ressecada pelo frio.

Como são feitos o diagnóstico e o tratamento?
O diagnóstico de todos os tipos de dermatite, geralmente, é clínico, com a identificação das causas e dos sintomas. Assim, depende de uma boa conversa com o médico, que também avaliará a aparência da inflamação. Pode ser feito, ainda, um teste alérgico de contato, para determinar as substâncias que provocam irritação no paciente.

Já o tratamento pode variar bastante, de acordo com a dermatite. A primeira coisa a se fazer é suspender a origem do problema, sempre que possível. Na de contato, é necessário suspender o uso ou evitar a proximidade com os agentes causadores.

No caso da atópica e da seborreica, por serem crônicas, além de uma boa higiene, é preciso manter um controle, tratando a irritação assim que ela surgir. Já quem tem a doença celíaca não deve consumir alimentos que contenham glúten.

Junto a essas medidas, o médico pode prescrever anti-inflamatórios corticoides de uso tópico e até medicamentos imunomoduladores, que ajudam a aumentar a imunidade.

Além disso, principalmente no caso da dermatite numular, é fundamental fazer uma boa hidratação da área afetada, evitando-se o ressecamento da pele e a descamação. O dermatologista pode recomendar produtos especiais para quem tem alergia ou maior sensibilidade a alguma substância.

De qualquer modo, a melhor maneira de tratar qualquer um dos tipos de dermatite é mesmo fazendo um diagnóstico precoce. Só depois da correta identificação do problema por um médico é que será possível adotar as medidas necessárias.

Fonte: Partmed

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