Neste Mês destaca-se a campanha Novembro Roxo: Mês Mundial da Prematuridade que busca sensibilizar sobre o nascimento de crianças pré-maturas. No Brasil, segundo a Fiocruz, a taxa de nascimentos prematuros é de aproximadamente 12%, mais que o dobro da observada em países desenvolvidos. Qualquer nascimento que ocorra após as 20 semanas de gestação e antes das 37 semanas completas é considerado prematuro, e quanto menor a idade gestacional, mais grave e mais complexo é o tratamento do recém-nascido na UTI neonatal. Crianças nascidas prematuras exige estrutura assistencial, capacidade técnica diferenciada e equipamentos específicos, nem sempre disponíveis nas maternidades. Além disso, afeta intimamente as estruturas familiares, alterando as expectativas e todos os anseios em relação ao bebê.
A prematuridade como uma das principais causas de mortalidade infantil tem sido estudada em diferentes países, e alguns fatores de risco já foram elucidados, como as alterações placentárias ou do colo do útero, infecções maternas, destacando a urinária, líquido amniótico de volume aumentado ou diminuído, hábito de fumar, estado nutricional, ausência de pré-natal, idade materna abaixo de 20 anos ou acima de 40. Porém, na maioria dos casos, a causa ainda é desconhecida. Os bebês prematuros são mantidos em períodos longos de internação e observação hospitalar, precisando de suporte familiar integral. É um momento de intensa doação, medo, angústia, cansaço, no qual o sentimento de perda se faz presente para os pais. O momento da alta é sempre regado à sensação de vitória tanto para equipe médica como para as famílias.